Feliz aquele que transfere o que sabe e aprende o que ensina.

Há pessoas que choram por saber que as rosas têm espinho. Há outras que sorriem por saber que os espinhos têm rosas!

Teologia da Criação

10-12-2019

A importância da verdade da criação vem de que é “o fundamento de todos os desígnios salvíficos de Deus; (...) o começo da história da salvação, que culmina em Cristo” (Compêndio, 51). Tanto a Bíblia (Gn 1,1) como o Credo começam com a confissão de fé no Criador.

Diferentemente dos outros grandes mistérios da nossa fé (a Trindade e a Encarnação), a criação é “a primeira resposta às questões fundamentais sobre nossa origem e nosso fim” (Compêndio, 51), que o espírito humano se propõe e, em parte, pode também responder, como mostra a reflexão filosófica e os relatos das origens pertencentes às culturas religiosas de tantos povos (cf. Catecismo, 285); não obstante, a especificidade da noção de criação só foi de fato entendida com a revelação judaico-cristã.

A criação é, pois, um mistério de fé e, ao mesmo tempo, uma verdade acessível à razão natural (cf. Catecismo, 286). Esta peculiar posição entre fé e razão faz da criação um bom ponto de partida na tarefa de evangelização e de diálogo que os cristãos estão sempre – particularmente em nossos dias[1] – chamados a realizar, como já fizera São Paulo no Areópago de Atenas (At 17,16-34).

Costuma-se distinguir entre o ato criador de Deus (a criação active sumpta) e a realidade criada, que é efeito de tal ação divina (a criação passive sumpta)[2]. Seguindo este esquema, são expostos a seguir os principais aspectos dogmáticos da criação.

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O Prof. Pe. José Vergílio é palestrante em várias áreas de sua competência de formação profissional que abrangem os campos da Teologia Sistemática, Psicologia Social, Análise Conjuntural, Filosofia, Contextos Geopolíticos, Mobilidade humano e Sustentabilidade Planetária.

www.dovergilio.com