Feliz aquele que transfere o que sabe e aprende o que ensina.

Há pessoas que choram por saber que as rosas têm espinho. Há outras que sorriem por saber que os espinhos têm rosas!

O Estudo da Escatologia

10-12-2019

A
palavra escatologia é  formada  de 
duas  palavras  gregas: eschatos = último, fim e lógos =
palavra, discussão, instrução, ensino, assunto, tema. Portanto escatologia é o
estudo do fim ou o estudo das últimas coisas, ou ainda o estudo dos últimos
dias.

Várias
passagens das Escrituras empregam a palavra eschatos juntamente com heméra =
dia. Assim temos eschatê heméra = último dia, usado em Jo 6,39 e 7,37. A
primeira ocorrência  se refere ao último
dia da ressurreição, um dia escatológico, enquanto que a segunda apenas faz
alusão ao último dia da festa de casamento. Temos eschatais hemerais = últimos
dias em At 2,17; 2 Tm 3,1; Tg 5,3; e eschatou tôn hemerôn = últimos dias em
Hb1,2. Todas estas passagens aludem ao período de tempo entre a 1ª e a 2ª
vindas de Jesus. Os últimos dias iniciaram-se com a 1ª vinda de Jesus que veio
na “plenitude do tempo”(Gl 4,4), pois o tempo anterior da dispensação
da lei já estava cumprido (Mc 1,15; Lc 16,16). Estamos vivendo os últimos dias.
Esse período de tempo que a Bíblia chama de últimos dias, recebe ainda outras
designações, tais como: “tempo aceitável… dia da salvação”
(Is 49,8) ou “ano aceitável do Senhor”(Is 61,2a); “dispensação
da plenitude dos tempos” (Ef 1,10) ou “dispensação da raça”(Ef 3,2)1 ou
“dispensação do mistério” (Ef 3,9); “tempo da
oportunidade”, “tempo sobremodo oportuno”, “dia da
salvação” (2 Cor 6,2), “tempos oportunos”   (2 Tm 2,6), “tempos devidos”
(Tt 1,3); “hoje” (Hb 3,7,15; 4,7.8); “fins dos séculos”  (1 Cor 10,11); “última hora”
(1 Jo 2,18).

Durante
este período a Igreja tem a incumbência de proclamar o evangelho antes que
venha o “grande e terrível dia do Senhor” (Ml 4,5), que porá fim aos
últimos dias, para inaugurar o “dia da vingança do nosso
Deus”(Is 61,2b).

A
Bíblia é categórica em afirmar a existência de três dias (considerados como
períodos) nos quais se deve fazer distinção quanto ao programa de Deus para
cada um deles. O dia do homem é o dia da salvação, dia de oportunidade. O dia
do Senhor e o dia de Cristo2 é dia do arrebatamento da Igreja e de tribulação
para Israel, e de castigo para os gentios (conforme o pré-milenismo). O dia de
Deus é o dia quando  “os céus
incendiados serão desfeitos e os elementos abrasados se derreterão”
( 2Pd 3,12). Inicia-se no dia do juízo final, e talvez (conforme o amilenismo
ou pós-milenismo), o dia do fim (1 Cor 15,24), quando “Deus será tudo em
todos” (1Cor 15,28).

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O Prof. Pe. José Vergílio é palestrante em várias áreas de sua competência de formação profissional que abrangem os campos da Teologia Sistemática, Psicologia Social, Análise Conjuntural, Filosofia, Contextos Geopolíticos, Mobilidade humano e Sustentabilidade Planetária.

www.dovergilio.com