FELIZ NATAL MEUS IRMÃOS E IRMÃS

Depois de um lindo Advento: Feliz Natal


“Porque um menino nos nasceu, um filho se nos deu, e o principado está sobre os seus ombros, e se chamará o seu nome: Maravilhoso, Conselheiro, Deus Forte, Pai da Eternidade, Príncipe da Paz.” [Isaías 9.6]
Chegou o Natal! A correria das compras, a preparação da ceia, a entrega de presentes… O que isso significa para mim? É muito fácil perdermos o foco nesses dias. Corremos o risco de darmos tanta atenção aos detalhes da festa e esquecermos de sua essência. Tudo isso só faz sentido se for feito por causa de Jesus. Jesus veio ao mundo salvar o perdido. Ele abriu a porta para um relacionamento com o Pai e o viabilizou por meio da sua morte expiatória na Cruz do Calvário. Seu nascimento, sua vida simples, seus ensinamentos e exemplo de vida nos ensinam como devemos viver. Sua morte nos redimiu, mas sua vida nos inspira a viver.

O nascimento de Jesus decepcionou os judeus que esperavam um libertador. Imaginavam um líder político, um guerreiro poderoso, um gigante que impressionasse o inimigo e inspirasse a nação trazendo a esperança, despertando coragem, restaurando a auto-estima e devolvendo à nação a glória e a liderança perdidas.

De uma certa forma, o Messias ainda decepciona. Os cristãos esperam um Jesus que atenda aos seus desejos, conserte sua família, conceda riquezas, promova o sucesso, cure as feridas da alma, puna os injustos, salve os filhos, torne a vida prazerosa, longa e muito próspera. Frustram-se ao encontrar um Messias que convida a carregar a cruz, tomar parte no sofrimento, que nega-se a si mesmo, considera os outros superiores e “perde a vida” por amor do evangelho. Preferimos o evangelho da árvore enfeitada, da melodia bem entoada, da mesa farta, da roupa de marca, do perfume caro, do carro importado, distante da lepra da pobreza, da feiura da periferia, do mau cheiro do vício e da prostitução… Preferimos a ilusão do isolamento ao enfrentamento da desigualdade social, do engano do misticismo, da escravidão da corrupção.

O Natal de Jesus nos convida a, como Ele, deixar nosso lar majestoso e viver voluntariamente em meio as misérias da vida humana, a fim de levar boas notícias, cuidar dos que estão com o coração quebrantado, anunciar a libertação aos que estão presos pelo diabo, proclamar o ano da bondade do Senhor.

O Natal de Jesus nos desafia a sermos sal da terra e luz do mundo, a não julgarmos o próximo, mas a amá-lo como amamos a nós mesmos. Nos convida a amar nossos inimigos e orar pelos que nos fazem mal. Você está disposto a viver o verdadeiro Natal? Torne-se parte do presente de Deus para a humanidade e experimente a verdadeira alegria do Natal!

Feliz Natal!

Com carinho, Pe. Vergilio - C.Ss.R.
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